Fim-de-Semana

Apesar do calor, fomos passear ontem para o Parque das Nações, um lugar até bastante dog friendly , excepto no que toca a não haver bebedouros para 4 patas.
Bola de ténis, frisbee, bola de futebol... foi uma festa.













Deixa cá procurar uma sombra...

Ajudar

Esta é a Estrelinha.
Abandonada ou perdida, foi parar a um lugar desolado, na Sobreda da Caparica, ferida e faminta.

Graças a uma senhora simpática que a encontrou e socorreu e à SOS Animal, a Estrelinha está a ser tratada e a recuperar as forças e a vontade de viver.

Não querem ajudar?
Eu já doei a minha mesada.

Saibam tudo sobre a Estrelinha e sobre o trabalho da SOS Animal em www.sosanimal.com

A Eloquência do Retrato II

Auto-Retrato
Rembrandt
ca. 1634
Gravura









Estudo de cabeça (perfil a 3/4)

R.P
2006, Fotografia digital manipulada
(disponível em edição limitada, assinada pelo modelo)



Louvre, aqui vou eu!

Mais um aniversariante

O Scott faz hoje 10 anos!

E meninas, é solteiro!
Mora na Ajuda e os seus hobbies são ressonar, receber festinhas e comer.
Tem uma situação familiar estabilizada e é muito independente.
Gosta de passear, de frequentar jardins e espaços verdes e de sair à noite ( na companhia da Sofia, no Bairro Alto).


Se tens entre 3 a 10 anos, és uma cadelinha simpática de raça média/grande e queres um amigo ;) com quem partilhar um osso à beira Tejo, endereça uma cartinha de apresentação COM foto aqui para o blog (todas as cartas serão devidamente reencaminhadas).

Reiman

A Reiman era uma amiga que vivia longe daqui, do outro lado do mar.
A Reiman deixou a sua Mamã humana e a sua matilha de 4 patas no dia 18 de Maio e atravessou a Ponte do Arco-Íris, o sítio mágico para onde vão todos os animais de estimação quando o Grande Cão Lá de Cima nos chama.

Estou triste e a família dela está desolada. Mas em vez de pensar nela com tristeza, vou partilhar com toda a gente uma das muitas coisas bonitas da vida da Reiman.
Ela era uma cadela já velhinha quando foi abandonada. Os seus ossinhos cansados foram parar a um canil frio e impessoal depois de uma vida inteira de dedicação a um humano. Uma vida inteira de carinho e lealdade. A que alguém não deu valor.

Se às vezes nem os jovenzinhos conseguem sair do canil, que futuro esperava esta "senhora"? Um belo futuro.
É precisamente aqui que começa a parte mais bonita desta história. Houve alguém que levou a Reiman para casa - alguém que quis dar-lhe o lar carinhoso e a companhia que ela merecia. Alguém que sabia o valor de um amigo verdadeiro.

E assim foi. A Reiman teve uma Mãe dedicada, irmãos de 4 patas divertidos, brinquedos, ossos e muito carinho.
Viveu feliz até receber o chamamento do Grande Cão.
E é com esta esperança que eu me vou lembrar da Reiman.
Com a esperança de que todos os cães do mundo vão poder envelhecer junto de humanos que os tratem bem.
Que fechem os olhos todas as noites a sentirem-se queridos e amados.
Que os canis fiquem vazios.

E que todos os cães abandonados e humanos generosos se encontrem uns aos outros. Para serem felizes juntos.
Até à vista Reiman.

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Reiman was a friend that lived far away, on the other side of the ocean.
On May 18, Reiman left her human Mummy and 4-legged pack and crossed the Rainbow Bridge, to that magical place where all pets go when they are summoned by the Big D-O-G upstairs.
I am sad and her family is heartbroken. But instead of remembering her with sadness, I will share with everyone one of many beautiful things about Reiman's life.
She was already an old lady dog when she was abandoned. Her tired old bones and wise eyes found their way into a cold and impersonal kennel, after a lifetime of dedication to a human. A lifetime of caring and loyalty, which someone did not value.

If sometimes even youngster have trouble leaving a kennel, what future awaited this graying gentle old lady? A brigh one, as it turned out. This is the beginning of the most beautiful part of this story. Someone took Reiman home - someone that wanted to give her the caring home and the companionship she deserved. Someone who knows the value of a true friend.

And so it was. Reiman found a devoted Mum, 4-legged brothers and sister that were loads of fun, bones and treats and lots of TLC. She lived happy and safe until she was called by the Big D-O-G.

I want to remember Reiman with this feeling of hope that warms my Weimy heart.
The hope that all the dogs in the world will grow old next to humans that care for them.
The hope that they will close their eyes every night feelng cherished and loved.
And that all dog kennels will one day be empty.

Tonight, I hope that all abandoned dogs and generous human beings find each other and make each other happy.
So long Reiman.


Mais sobre a Reiman e a sua fantástica família * More on Reiman and her fantastic family
http://hometown.aol.com/groovydreamyfab/1human4weims.html

Eu gosto é do Verão!

De passear com o nariz colado ao chão,
Brincarmos e corrermos na praia,
Apanhar bolas e dormir no colchão!
E no fim do dia, bem abraçados,
A ver o pôr-do-sol,
Patrocinados por um talho qualquer!

Tu-ruru - turu-ru-ruuu ...

Viva a praia!

Hoje logo cedo...

fomos os dois para o jardim.
Tomei bem conta dela.

Logo à tarde há mais!

Nada má a pata de suíno fumada...

Consistência interessante, rija ao princípio mas depois bastante crocante.
Sabor intenso, com diferentes graus de aroma suíno.

Custou-me um bocado a apanhar-lhe o jeito mas foi uma tarde bem passada.

You can't blame a dog for trying ...

Pois é amicão Pessoa, eu também peço mas eles não me dão nadinha...

Iguarias

Ontem ganhei um novo petisco: uma orelha de porco fumada (!).
A carne de suíno está-me vedada por motivos de regime alimentar mas estas guloseimas são permitidas (em modestas quantidades).
Pois então passo a partilhar a minha apreciação da dita orelha:
Textura interessante, oferecendo resistência quanto baste para divertir o palato, sabor assaz caseiro, adivinhando-se uma cura com fumo tradicional. Peca pelo tamanho (excessivamente pequeno) e pela apresentação pouco cuidada.
Nota_ 6/10
O meu cardápio de amuse bouche está-se a diversificar!
C'est bon.

Para a noite estou a contar com uma pata de suíno também ela defumada.
Farei a crítica gastronómica mais tarde.

Aurevoir mes amis.

Iago, Guia Michelin para Gourmets de 4 Patas



Suinipédia em http://www.trichinella.org/index_pig-tures.htm

Post-weekend blues

Não quero falar.
Hoje fiz birra de manhã.
Não estou para ninguém.
Vou "por" tromba.

Antecipando

Atenção ao Sábado
- Clarice Lispector

Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.

No sábado é que as formigas subiam pela pedra.(...)
De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.

Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
(...)

..............................................
Mal posso esperar por cheirar a rosa.
Orelhas ao vento, sábado de manhã é erva alta e um nariz à solta.
Bola, corrida, pardal - sábado é a rosa da semana

Iago

Clarice Lispector em www.releituras.com/clispector_bio.asp

Aula de Rua

Estou de castigo.
A culpa é das hormonas, na verdade. O que é certo é que ultimamente tenho recebido queixas dos meus humanos - segundo eles estou mal-comportado, desatento e teimoso até ao limite do suportável.

Como pais pós-modernos que são, já tiveram longas conversas e momentos de dura introspecção para aferir a sua quota-parte nos meus problemas de desacato à autoridade e delinquência pré-juvenil.
Culpam-se por não dedicar mais tempo a reforçar a sua autoridade junto da minha pessoa, a ensinar-me quem manda, a marcharem-me para cima e para baixo nas aulas da escola de obediência e blá-blá-blá.
Enfim. Sabe sempre bem dividir a culpa.

Hoje vou apanhar com uma "Aula de Rua" ou "Técnicas Avançadas de Provocação Canina", como eu lhes chamo.
Consiste num humano a conduzir pela trela um cão que tenta estoicamente resistir à miríade de tentações com que se cruza na dita rua. Outros cães, cadelas, crianças, árvores, relva fofinha, cheiros mil, pessoas a passar, bicicletas, lojas de comida...


Vamos ver como corre.


foto: www.duncancumming.co.uk

A PATA AO PODER

Estou a pensar seriamente candidatar-me a um cargo público.
Pelo que tenho visto na televisão, não farei má figura entre os demais protagonistas da vida política portuguesa.
Eu falo menos e portanto digo menos asneiras, não ligo nada a dinheiro, sou um exemplo de dedicação altruísta e amor ao próximo (sem o moralismo da treta), sou um ecologista convicto e acérrimo defensor dos direitos dos mais desprotegidos(crianças, velhinhos, trabalhadores a recibos verdes, jovens à procura do primeiro emprego, pais e mães solteiras, jovens artistas emergentes, animais abandonados, entre outros) e das espécies em vias de extinção (o sapo parteiro, o empresário honesto, o político que não pratica nepotismo, o lince ibérico, o taxista bem educado, a águia de asa redonda, etc).

A minha campanha assentará não só nas minhas tremendas qualidades e num programa eleitoral de luxo (que divulgarei em breve), como no mass appeal da minha imagem sofisticada e cool. Qual Mourinho, qual quê.

Até já tenho cartaz! Pois bem amigos e correligionários, espalhem a palavra:
VOTA IAGO!

cartaz e projecto "The Pure Breed Domination" em http://www.cafepress.com/dogs_of_war/264782

Mais uma razão para festejar

Hoje faz anos a minha querida amiga Sofia "Águia " Fernandes.
Das bancadas do Estádio da Luz aos fiordes da Noruega, das praias douradas do Caribe aos gelos polares, houve-se
"PARABÉNS ÁGUIA"




E cá vou eu a correr para te ir espetar uma lambidela no bico...

I'm easy like Sunday morning

Para todas as Mães

Para as que geram e para as que criam,
Para as que são mães duas vezes (e que chamamos de avós),
e as que ainda só foram mães de bonecas e ursinhos,
Para as mães que já seguram os filhos pela mão,
E para aquelas que ainda esperam para lhes conhecer os rostos
Para as mulheres que anseiam sê-lo,
Para as mães que não o foram mas que não deixaram de encontrar motivos para amar,
Para todas as mulheres que escolheram ser mães pelas razões certas,
E para as que corajosamente decidiram não o ser pelas razões certas,
Para as mães galinhas, mães corujas, mães leoas,
Mães de 2 e de 4 patas,
Mães que mimam, que ralham, que ensinam e que proibem,
Mães a sério e mães a brincar,


OBRIGADA.

Parabéns a você

hoje a Tia Cláudia faz anos!

lá-lá-lá lá-lá-láaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

É a melhor amiga da mamã e foi a primeira que me veio dar as boas vindas cá a casa, com o marido dela, o Tio Paulo.
Ela é o máximo! Percebe imenso de cães (até desconfio que tenha aprendido a nossa língua...), tem umas mãos macias e dá deliciosas festinhas. Quando ela diz "Deita" até dá vontade de obedecer! E é tão bonita!!! E é a minha tia!

Beijinhos molhados e muitas lambidelas do seu fã canino

Iago

Como estou doente...

aproveito-me.
Ela bem tenta ser dura comigo mas atiro-lhe com o meu melhor "olhar de foca bebé em plena época de caça no Canadá" e ela sucumbe.
Ai, deixa-me cá mudar de posição. Nhammm ... estou mole... acho que são aquelas coisinhas brancas ... antibióticos?... antropomórficos?... é assim parecido... achh..ah....queee ...... Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Estou de molho...

OUTRA VEZ!!!
Snif snif!
Estava a brincar no jardim na 3ª feira e magoei-me a sério, quando passei de raspão junto à extremidade do assento de um banco de madeira, que estava cheio de farpas e arestas aguçadas porque alguns jovens de skate gostam de os usar para fazer manobras radicais...

Fiquei com um lenho fundo na perna que precisou de 5 agrafos de metal para fechar.

Mas eu sou um cão valente e não chorei quando o veterinário me agrafou. Nem sequer tremi... muito.

Estou a antibióticos e festinhas extra. Ai, ai (suspiro)

Splendor in the Grass

Splendor in The Grass ~ William Wordsworth

What though the radiance which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendor in the grass, of glory in the flower
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind.